sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A cantora dos cegos





Quando se ouve cantar com arrotos de kizaca
Até se julga que a dama é uma cantora nata.
Não fossem aquelas gengivas de égua já decadente
E todo o mundo pensava o quanto ela é ardente.
Canta mula sem vergonha…
Zurra pelos teus lacaios,
Que depressa o teu reinado
Acabará aos bocados.
Até me sinto poeta só por não te ver ao perto
Quem vive em paz e sossego não é a mulher do preto.
Vivo bem e sossegada, sem intriga nem postura
Sem a estúpida da lânguida, armada em espertalhuda.
São tantas as mentiras, as cantadas aos palermas
Que a gengivas de égua consegue aquilo que quer.
De advogada a decoradora….
De miserável a rica, a todos vai cantando
Enganando e ganhando.
São altas as comissões que os tansos vão oferecendo
E na cantiga do engate de olhos em bico esperando.
É hoje, é amanhã e o kumbuzito a cair.
Brutos carros, brutas jóias e os palermas a tinir.
Canta! Canta espertalhona que de miséria apenas cultura
Que por muito que estudes
Só para puta és letrada.
E de resto és mesmo burra

Sem comentários: