quarta-feira, 27 de maio de 2009

A família





Ora bem, como se pode classificar um bom pai ou um bom chefe de família?
Aquele que se mantêm seja qual forem as circunstâncias perto dos seus, ou os que por dinheiro e ambição os abandonam? Eu pessoalmente tinha a ideia que um chefe de família deveria mostrar-se na sua plenitude absoluta, lutando e fazendo todos os possíveis para manter a família coesa, unida, além de todas as intempéries fossem essas quais fossem. O tempo da família Von Trapp já era! O quadro que hoje se pinta tem um esboço completamente diferente.
Amar, nunca implica abandono! E amar, também não é sinónimo de dinheiro, de encher barriga.
Mas falar de amor neste momento é contar às crianças que elas vieram de Paris no bico de uma cegonha. Está posto de lado!
Os nossos «Saudosos» optaram pelo mais fácil. Vou ganhar dinheiro, encho-lhes a barriga e faço a minha vidinha.
E é o que realmente estão a fazer!
A princípio pisam terreno inseguro, meio assustados. Angola é violenta para quem sai da Europa, mas logo aparecem os amigos para os baptizarem como vulgarmente e com muito orgulho eles chamam à abordagem ao país.
Este baptismo implica uma série de rituais, dos quais o mais «condecorado» e «exigível» para a integração, é comerem como é corrente na linguagem que utilizam, uma mulher negra. De preferência uma Katorzinha.
Esquecendo-se que a garotinha é muitas vezes da idade da filha que deixaram longe.
Aqui coloco um parêntese: África não funciona com os tabus sexuais da Europa. A sexualidade lá, não tem o mesmo carisma nem é visto da forma como vulgarmente se pensa, pelo menos nas classes inferiores e menos ocidentalizadas.

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