quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sem cabeça




É pena!
São poucos, mas alguns, que tem pela mulher o companheirismo de bons e maus momentos.
A maioria limita-se a querer que não tenhamos cabeça. Que o nosso raciocínio, fique para além de tudo o que nos dignifica como mulheres e inteligentes que somos.
Claro que não me rotulo de uma feminista absoluta, mas achar que com mentiras e comédias, algumas completamente sem nexo e consciência, de que apenas existe um corpo para além da mente, cria-me náuseas!
Ora bem….
Que fazer?
Ser corpo sem cabeça?
Fazer-lhes a vontade?
Porque não?
E lembro-me daquela que vi uma vez no aeroporto.
Esgotada pela dor do afastamento, pelo pânico de ter que guardar as suas «crias» sozinha num mundo tão conturbado. O sentimento de abandono era flagrante!
Devia amar tanto o marido!
Vi-a chorar copiosamente, feita um farrapo.
O tempo passou...
Recompôs-se, com a força tão característica das mulheres.
Hoje, chega tarde ao aeroporto, o «GOSTOSO», (que vive maritalmente com uma moça em Angola), possivelmente julga que a engana…
Engana-se ele!
A moça com quem divide a vida em Angola, para lá fica!
Submissa, com estatuto de...«TREZENTOS E TRINTA DIAS»!
Nem a mínima dignidade lhe atribui.
Para ele, cozinha, lava, passa a roupa a ferro, serve de pasto aos seus apetites sexuais e o direito a um Natal, nunca tem!
São datas «OFICIAIS, DE FAMÍLIA OFICIAL»!
Que raio de conduta a deste homem, que ultraja com descaramento duas mulheres?
Duas não! Quatro! Porque tem duas filhas.
Sinto uma mescla de asco e pena!
É mesmo insignificante!
Quando o vejo a tiritar de frio na época natalícia em que todos vêem a casa e ninguém o aguarda com ansiedade, nem antecipam as horas para ir para o aeroporto, o pobre treme de frio, à espera da família «OFICIAL».
Ou sabem, ou cansaram-se!
Alguns...Deste lado, ainda enchem a casa de flores, os filhos não dormem, olhos ansiosos, nervosismo e agitação.
De casaco na mão, para o pai não sentir frio à saída do aeroporto, olham impacientes o painel das chegadas e partidas .
Eu observo a um canto, incógnita e escondida.
ACHO QUE ME VOU ENCHER DE CORAGEM E LEVAR UMA TENDA DE CAMPISMO PARA O GOSTOSÃO ALDRABÃO, ESPERAR A FAMÍLIA E NÃO FICAR COM AQUELA CARA DE HEMORRÓIDA CONSUMIDA, PELA FARSA A QUE SUJEITA ALMAS SEM CULPA.
A sem cabeça, a burra e enganada, como pensa no seu minúsculo, pequenino e ínfimo raciocínio...
O sacana, lá aparece de camisa em cima do pelo e bigode aparado.
A «TRINTA DIAS», está linda e tranquila...
Possivelmente, o «GOSTOSÃO» nem dá conta!
A que coitada fica em Angola, com o estatuto do resto dos dias...
Devia castra-lo, arrancar-lhe «O CÉREBRO POTENTE», com a tesoura de cortar frango para que também dela, o filho da puta não faça troça.

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